Centro Cultural de Belém | Junho 2002
"eu persigo uma coisa de facto, uma coisa específica.
infelizmente é coisa tão imbricada que às vezes a perco de vista.
posso pelo menos dizer, no entanto, que tenho uma sensibilidade que muitas vezes funciona à minha revelia; dir-se-ia que se distingue por uma noção nítida do trágico, ou do nada, ou da urgência, ou da sensação intensa, da necessidade intensa.
também vislumbro essa tal coisa quando oiço, por exemplo, o que se passa no canto e na poesia e na arte do Caetano Veloso; oiço ali algo que está muito perto do trágico e da generosidade, da dor e do amor, da morte e da possibilidade. sinto-me perto dele e da maneira como ele sente: fisicamente, ritmicamente, poeticamente, tragicamente, felicidamente.
aquela vontade de felicidade, aquela compreensão da felicidade.
tudo isto tudo junto. compreensão da visão."
infelizmente é coisa tão imbricada que às vezes a perco de vista.
posso pelo menos dizer, no entanto, que tenho uma sensibilidade que muitas vezes funciona à minha revelia; dir-se-ia que se distingue por uma noção nítida do trágico, ou do nada, ou da urgência, ou da sensação intensa, da necessidade intensa.
também vislumbro essa tal coisa quando oiço, por exemplo, o que se passa no canto e na poesia e na arte do Caetano Veloso; oiço ali algo que está muito perto do trágico e da generosidade, da dor e do amor, da morte e da possibilidade. sinto-me perto dele e da maneira como ele sente: fisicamente, ritmicamente, poeticamente, tragicamente, felicidamente.
aquela vontade de felicidade, aquela compreensão da felicidade.
tudo isto tudo junto. compreensão da visão."
Vera Mantero